quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Construindo e Destruindo expectativas








Quem acompanha minhas postagens, seja aqui no blog ou em comunidades do orkut, já deve ter percebido meu descontentamento com o mangaka de Naruto: Masashi Kishimoto. Uma irritação visível com o andamento da história ja me acompanha há muito tempo. Eu ja leio Naruto semanalmente há quase 2 anos. Foram capítulos seguidos de estranhamento, queda na qualidade do traço, incoerências, sagas maçantes, em resumo: A qualidade do manga como um todo caiu, drasticamente.

Todas as minhas expectativas com Naruto foram destruídas pela mão que guia a história. Alguém que se perdeu no caminho. Tudo que eu esperava para a história ficou para trás e somente o descontentamento ficou. Aquela sensação de que cada pagina poderia ter sido melhor, que cada quadro deveria ser feito de um jeito melhor. Que as histórias poderiam ser melhores contadas, que as ações dos personagens fossem mais coerentes, que as suas personalidades não fossem destruídas. "Mas eu não espero mais isso, visto o histórico do nosso querido mangaka em transformar bons personagem em nada". Essa frase esta quase se transformando em um bordão.

Só que infelizmente essa é a realidade. E a Sakura esta ai para concordar comigo. O que foi feito dela nos últimos capítulos chega a ser risível. Mentiras, sentimentos confusos, coragem para fazer o que era necessário, sentimentos opostos e de concreto nada. Apenas ser salva de um jeito forçadamente clichê. E mais uma vez a chance de mudar a posição da Sakura dentro da história foi jogada no lixo, junto com o rascunho de uma pagina mal feita.

Essas expectativas destruídas são culpa única e exclusivamente do Kishimoto. Aqui, você que é contrario a minha opinião deve estar se perguntando: O que o Kishimoto tem a ver com a opinião de um louco que não gosta de Naruto como você? A questão aqui é simples: envolvimento emocional com a obra. Ao contrario do que muita gente pode pensar a meu respeito, eu gosto de Naruto. Gostava muito mais a 2 anos atrás. Não ha mais a qualidade que a obra alcançou na sua fase clássica. Não ha inovação, não ha transformação na obra. Não existe a tensão, a expectativa para a próxima semana desapareceu e sobrou apenas o descontentamento.

Imaginem a história como um viajante numa estrada cheia de caminhos. Ele tem infinitas possibilidades de ir adiante, ou voltar, tomar à esquerda ou à direita, e cada escolha pode transformá-lo de um jeito único e inimaginável, tornando aquela caminha à coisa mais esplendida ja vivenciada. Ou ele pode simplesmente parar, e começar a andar em círculos. Esse foi o caminho escolhido por Kishimoto. Escolher o caminho mais óbvio, e trilhá-lo da pior maneira possível, onde a expectativa ja esta morta e enterrada.



A culpa por essa minha visão de sempre esperar algo novo e surpreendente nas histórias que eu acompanho se deve 100% a uma única pessoa: Eichiiro Oda.

Acompanhando os últimos capítulos de One Piece, minha sede por algo novo se tornou lei nas obras que eu acompanho. A dinâmica imposta pelo mangaka em One Piece é algo até certo ponto chocante. Chega a ser inimaginável para mim existir a capacidade que Oda tem para transformar sua obra em algo completamente diferente do que foi a 1 semana atrás, e mesmo assim torná-la sempre melhor do que foi antes dessa transformação. É inconcebível acreditar que realmente exista tamanha genialidade pra criar algo tão dinâmico. Algo que esta em permanente transformação e não ser engolido pelo monstro que essa obra se tornou.

Mas nem todos os mangakas se chamam Eichiiro Oda. Voltando a história do viajante, Oda conseguiu criar um caminho com o dobro de possibilidades, onde ele sempre consegue achar uma passagem secreta, um caminho melhor que o anterior para sua obra fluir. Seja sempre em frente, ou mesmo voltando nessa trilha pra ir com mais força para o final da linha. Até o termino dessa sua Grande Linha, tecida com infinitos caminhos, cada escolha melhor que a anterior. E assim, fazendo a história de uma das maiores obras já lida por mim.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Naruto 482 – Once More.....


Vocês perceberam o quão irônico é o titulo desse capitulo? Kishimoto só pode ta de brinks mesmo. Por quê?

Por que mais uma vez Naruto resolveu ficar pulando em arvores atrás do Sasuke.
Por que mais uma vez os secundários foram jogados na lata de lixo do estúdio do nosso querido mangaka
Por que mais uma vez terminou uma luta patética do Sasuke.
Por que mais uma vez nosso querido mangaka conseguiu estragar a serie[como se isso fosse possível]

De bom no capitulo, só a coleção de sharingans do Tobi....e nada mais.

A contrariedade na história

Eu até pensei que isso podia ser um furo de roteiro ou incoerência do escritor. Mas tentaremos ser um pouco mais suaves nessas criticas dessa vez. Até por que isso não esta bem esclarecido. O que? A traição de Sakura.

Aqui quero abrir um parênteses e dizer que eu não vou esperar semana que vem pelo próximo capitulo pra criticar por que ninguém sabe ainda o que a Sakura quer, ela pode muito bem querer matar o Sasuke e blábláblá, seu hater, vai ler One Piece, para de ler Naruto já que você não gosta. Até por que, eu só posso criticar o que tenho em mãos, o que foi lançado. E o que foi lançado é a traição dela. Um sentimento em detrimento de outro. Sasuke em detrimento do Time 7, um amor em detrimento de uma vida, de uma vila.

Mais que um destino de ódio, profecias, clãs shinobis e guerras entre vilas, pra mim a premissa básica que permeia toda a série desde o seu inicio é a evolução. Essa geração vai superar a geração passada. Como Shikamaru derrotando Hidan que matou Asuma, Naruto que completou o Modo Sennin de Jiraiya ou o Rasengan de Minato. Evoluir, física e psicologicamente.

E talvez a pessoa que mais simbolizasse isso era justamente Sakura. De um incomodo em batalha para o Time 7 na fase clássica até a sensacional luta contra o genial Sasori, durante esses 3 anos de time-skip, Sakura foi a que mais evoluiu, tanto em força e ainda mais importante que isso, em mentalidade, psicologicamente muito mais forte.

Ela percebeu que teria que evoluir, alcançar Naruto e ajudá-lo a trazer Sasuke para Konoha. Oh wait. Trazer Sasuke de volta para o lugar que ela esta disposta a fugir agora. comofas/

Perceberam a contrariedade na história? Se essa fuga dela de Konoha se concretizar – o que eu acho muito provável – nosso querido mangaka estará jogando no lixo uma evolução de quase 200 capítulos fora, estará destruindo a premissa que permeia toda a história. Estará mostrando involução numa saga que tem como ponto principal exatamente o contrario: A Evolução.


E o Framboesa de Ouro vai para.......

Uzumaki Naruto, pelo pior desempenho de um coadjuvante em cena.

Sim, por que após aquela hiperventilação e um desmaio que ridicularizaria até o pior dos personagens, alem de ficar quase 2 meses sem aparecer em um misero quadrinho, ele volta para pular em arvores, e fazer o que ele sabe de melhor: correr atrás do Sasuke.

Uzumaki Naruto é o “protagonista” mais subaproveitado dos principais mangas. Até sua empatia com o publico se foi, não existe mais a graça do personagem criado durante a fase clássica. Não existe mais o humor característico do personagem. Sobrou apenas o seu egoísmo, e nesse caso no pior sentido da palavra - até por que ele sempre foi um pouco egoísta.

E olha que essa é o único dos principais mangas que tem no seu titulo o nome do “protagonista” da série. Só como exemplo pra ilustrar o que digo, na Jump temos com o “One Piece” e Ichigo com “Bleach, ou Edward Elric e Alphonse Elric em “Full Metal Alchemist. O próprio criador não utiliza sua própria criação. Ainda mais uma marca tão forte como a de Uzumaki Naruto. Alguém tão bem trabalhado no inicio, mas que foi esquecido nessa fase decadente da história. E que na minha humilde visão foi até rebaixado de "protagonista" para coadjuvante...e com uma interpretação pifia

Enfim, só o futuro pode mudar tudo isso, mas não prevejo mais grandes coisas daqui pra frente.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Naruto 481 – Danzou’s Death

Voce era as folhas que se banhavam no sol e eu sou as raizes que crescem nas trevas. O que voce pensa de mim? Hey, Hiruzen...O que sou para voce?

Pra terminar uma luta chata, sem graça e estática, nada melhor que um episódio chato, sem graça e estático. Mas nesse caso, o capitulo ainda teve alguns pontos para serem enaltecidos, coisa que é praticamente inexistente nesse capitulo.

O que se pode exaltar aqui é a parte de Danzou em seu flashback. Sua rivalidade com Hiruzen, sua adimiração por ele. O patriotismo, o amor a Konoha e o desejo de ter uma morte digna, uma morte como shinobi, no campo de batalha. A comparação entre luz e treva, folha e raiz foi o ponto alto do capitulo. Uma cena boa, no final das contas.

Como eu já disse, não me agrada o jeito que Danzou morreu. A visão dele do Massacre Uchiha, pra mim tinha uma função mais importante do que a dos conselheiros. Ele representava o extremo da função shinobi. O ninja como arma e poderia nos proporcionar cenas mais interessantes com o seu relato daquele dia fatídico. Mas não houve uma menção a esse acontecimento e nem a sua opinião sobre o massacre em contraponto a história contada por Tobi. Esse foi um confronto ideológico que podia ser muito interessante, mas que foi jogado no lixo, sem a mínima cerimônia.

Para que o que os conselheiros possam vir a contar seja tão interessante quanto se o Danzou estivesse contando, ha que se ter uma exploração maior deles como personagens chaves dentro da história. Suas personalidades deveriam ser mais bem trabalhadas, coisa que eu acho difícil, dado ao recente histórico de nosso querido mangaka em conseguir transformar bons personagens em nada.

E o Nidaime – nesse capitulo - esta ai para comprovar o que digo. Ele foi simplesmente descartado, sem dó nem piedade. Muito mal explorado, com uma morte muito....estranha, eu diria. Ele era o Hokage numa época de grandes guerras, como ele pode simplesmente ser morto numa batalha para salvar seu pelotão.

Por mais que os shinobi de Kumo pudessem vir a serem fortes, é meio estranho isso ter acontecido ao Tobirama, principalmente comparado os feitos dos grandes Hokages que vieram antes e depois dele. Jiraiya disse que “A verdadeira medida de um shinobi não é como ele vive, mas como ele morre. Não é o que eles fazem na vida, mas o que eles fizeram antes de morrer que comprova seu valor”. Ele morreu para um simples pelotão, em uma simples batalha durante a guerra. É difícil escolher o pior hokage aproveitado na história até agora: Godaime ou Nidaime. Será que o problema é com os Senjus?

Enfim, tomara que o volume especial que será lançado em março, dignifique mais as ações em vida e em morte do grande Nidaime Hokage. Coisa que até agora não foi feita, ou no maximo porcamente mal feita pelo nosso adorável mangaka. Mesmo a ressalva sendo enorme para com esse volume, dado ao recente histórico de nosso querido mangaka em conseguir transformar bons personagens em nada.[2]

Ps: Imagem usada no post é do perfil "Nagatosan" no deviantart.

One Piece 573 – The Current Age is Named “Whitebeard”


Just answer me one question, Ace...Am I, a good Father?


De tempos em tempos, em determinadas obras aparecem cenas ou frases que marcam acontecimentos e que ficam marcados na lembrança, assim como a intensidade desse acontecimento. Marinford foi um acontecimento histórico, um arco conduzido fantasticamente desde o seu inicio. E se há uma frase que com certeza será lembrada quando se falar de Marinford no futuro será: “The Name of this Era! Is called Whitebeard” Portgas D. Ace marcou Marinford com essa frase. Uma frase incrível, numa cena incrível.



O capitulo todo foi sensacional. Com o destaque todo voltado para o Almirante Akainu. Ele foi capaz de destruir psicologicamente Ace e fazê-lo cair na sua estratégia para retardar sua fuga. E foi capaz de atingi-lo com o poder de sua logia de magma. Tudo que ele disse foi capaz de tirar Ace da sua fuga e fazê-lo tentar atacar o Almirante, em vão. Um soco de magma, e um vivre card praticamente inexistente terminaram um capitulo épico. Mais um capitulo épico. Por que quando tudo caminhava para o fim da guerra, Oda nos traz esse capitulo sensacional, que pode retardar um pouco a finalização do arco.


Mas por trás de todo esse destaque envolvendo Akainu e Ace, eu quero dizer o quão forte é a personalidade do principal personagem dessa guerra: Edward Newgate, O Barba Branca. Sua personalidade se agigantou à medida que a guerra avançava e minha admiração por ele só aumentava. O perdão a Squardo, a decisão de se sacrificar. Querer levar Marinford junto com ele para o fundo do mar, e para terminar a pergunta chave: “Eu fui um bom pai para você Ace? E ao final, o que resta é somente a risada estilizada: Gurarararararararara.


Após Marinford, Barba Branca se torna um dos grandes personagens de One Piece. Um personagem sensacional. Torço muito para que a sua participação na história de One Piece não acabe depois da guerra em Marinford. Essa era se chama Barba Branca.


O ataque de Akainu que aparentemente matou Ace no final do capitulo, alem de ser uma cena linda é até certo ponto, controversa. Não acho que Ace morrera, por isso vou enumerar alguns motivos que me levam a crer nisso:


1 – A Nova Era: Eu acredito que assim como foi a mais de 20 anos atrás na Era anterior ao inicio da Era dos Piratas, que tinha 3 alicerces piratas: Roger, Shiki e Newgate, eu vejo essa nova era com 3 principais alicerces também. E eles são: Luffy, Ace e Teach. Eles serão os três piratas que irão construir a história dessa nova Era. Teach e sua busca incansável pelo topo, Ace e o sangue do Rei dos Piratas e Luffy com a determinação do Rei, o sangue de Dragon e o mais temível poder de todos os mares.


Acreditando nessa idéia, não creio que Ace morrera agora, sem antes fazer parte da história dessa nova Era. Ele ira construir a Nova Era. Ele será a história.


2 – O Sacrifício de Shirohige: Edward Newgate sacrificou praticamente tudo. Seu barco, a segurança dos seus filhos, sua saúde já fragilizada, tudo isso por Ace. Por ele acreditar que Ace pertence a próxima Era. Ir contra a Marinha para no final perder um dos seus filhos seria até meio incoerente. Quase um anticlímax. E anticlímax é coisa de Kishimoto, não do Oda.

Ps: A belissima imagem no inicio dessa postagem é do perfil "OP_Sama" no deviantart

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Lost 601&602 - LA X


Fui morto por um velho amigo que se cansou da minha companhia

E finalmente chegamos a tão aguardada temporada final de Lost. E como todo inicio de temporada, foi indescritível, arrebatador, simplesmente sensacional.

O destino foi cruel com os sobreviventes da ilha. A detonação da bomba de hidrogênio não impediu a construção da Cisne, a queda do avião, não modificou o futuro. Daniel estava errado? Os sobreviventes voltaram a ilha no seu tempo. E com isso veio mais uma perda irreparável. Juliet não agüentou a queda, a explosão e morreu. Juliet era a personagem feminina melhor explorada depois de Kate, mas que eu tinha um apreço muito maior. Um grande personagem de Lost morto, mais um. Infelizmente. E sua ultima palavra depois de morta para James foi: “Funcionou”. O que funcionou?

Mais um grande mistério de Lost. Ao menos, uma das maiores duvidas dos fãs foi respondida nesse episódio. O “irmão” de Jacob é a fumaça negra. Simplesmente fantástico. Descobrir que um personagem antagônico, usando a forma de John Locke pode se transformar naquele monstro foi algo aterrorizante, pensando no futuro dos sobreviventes da ilha. Que o diga Bem Linus, simplesmente em choque com isso.

Nesse episódio temos a ascensão de 2 personagens coadjuvantes ao status de personagens chave para o desfecho da história de Lost em sua ultima temporada: Saiyd e Hurley. Hurley parece ser o único a ainda conseguir se comunicar com Jacob depois que este morreu. A posição dele em comandar seus companheiros por possuir informações que mais ninguém tem é tão ambígua, dada as circunstancias de como sua personalidade foi construída nesses 6 anos é incrível. E inesperada. Na minha visão, Jack perde cada vez mais seu merecimento como líder dos “Oceanic”, ao passo que ele se torna cada vez mais alienado aos acontecimentos que cercam Jacob, “John Locke” e os seguidores de Jacob. Enquanto Hurley vai desempenhando o papel de guia que lhe foi imposto, muito bem.

E finalmente temos Saiyd. Praticamente morto no começo do episódio, ele foi levado ao templo com a ajuda de Jacob através de Hurley. Num templo, os seguidores de Jacob tem uma fonte que parece curar qualquer ferida, só que a água estava impura. E por isso Saiyd não conseguiu ser salvo. Na carta de Jacob, dizia que se Sayid morresse, grandes problemas viriam. O que esta para acontecer se Sayid morrer? Por que a vida dele é tão importante. O que acontecera agora que ele morreu? E então, no final do capitulo, a volta dos mortos. Saiyd vive. Mas a importância da vida dele ainda permanece oculta.

E no final desse post, quero atentar para o fato dos “flashbacks” do capitulo e parecem que irão permanecer pela temporada toda. Não existe mais o flashback comum, nem o flashforward. Há o que poderia ter acontecido com os passageiros do Oceanic 815 se o avião não tivesse caído na ilha. O futuro paralelo a isso. E isso foi uma idéia genial da produção. Mais um aspecto da vida dos sobreviventes será mostrado, de uma forma inovadora e muito bem feita. A expectativa pelos próximos episódios só aumenta.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Lost – Capitulo Final


Enquanto eu começo a escrever esse post, esta terminando o download do episódio 6x00 de Lost, a recapitulação do que já aconteceu. Hoje a noite, nos EUA, terá inicio a sexta e ultima temporada da série que me prendeu por 5 anos, e que me ensinou a gostar de seriados americanos.

Imaginar o final de Lost é como estar num dos episódios das primeiras temporadas da série. Enquanto tudo acontece, um flashback passa pela minha cabeça. Tudo que já aconteceu, tudo que já foi vivido durante esse tempo, e eu fico imaginando como será encarar o final de algo que gosto tanto.

Impossível conter o aperto no peito, aquela sensação de vazio, olhos marejados. É o fim. Algo esperado a muito tempo, mas adiado até o ultimo instante possível por fãs como eu que ficam naquele dilema incoerente: “Eu quero ver o final, mas não quero que acabe.” Somente o sentimento de fã pode explicar tamanha incoerência.

Mas o que aconteceu, aconteceu. Basta apenas esperar pelo ultimo capitulo, e torcer para que a produção seja a melhor possível, e que a Sexta Temporada seja melhor do que todas as outras cinco.

Por que nesse meu pouco tempo de telespectador de séries norte-americanas, eu nunca vi uma série melhor que Lost. Eu nunca gostei tanto de algo do entretenimento – seja ele escrito, ou televisionado - do que Lost. E também, vai ser difícil eu gostar tanto de uma série após o fim de Lost.

Lost reúne todos os elementos que me atraem em uma série. Um bom roteiro, aliado a muitos mistérios bem explorados, tramas muito bem amarradas, e o principal de tudo: Bons personagens em quantidade.

E é disso que vou sentir mais falta. Do irônico Sawyer, do misterioso Locke, do cômico Hurley, do compenetrado Sayid, da doce Juliet, do desesperado Desmond, do gênio Daniel, do arrogante e incrível Ben Linus. Até da antipatia que eu sinto pelo Jack eu sentirei falta. E de tantos outros grandes personagens que fizeram parte dessa grande história.

Enfim, finalmente eu agradeço ao Carlton Cuse e Damon Lindelof por conduzirem tão bem durante esses anos a série, e ao louco do J.J. Abrams por criar tão surpreendente história.

Que o fim comece.

 

Design By:
SkinCorner